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Alimentos típicos do Brasil estão na Sial Middle East

Alimentos típicos do Brasil estão na Sial Middle East
Grupo com 14 empresas brasileiras está expondo na feira que começou nesta segunda-feira (10) em Abu Dhabi. Variedade de produtos apresentados é grande e muitos deles são bem brasileiros, como açaí, polpa de buriti, tapioca e feijões.

O Brasil participa da feira Sial Middle East, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, com 14 empresas expondo uma grande variedade de alimentos, entre eles produtos típicos do País. A mostra abriu as portas nesta segunda-feira (10) e tem um estande organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Itamaraty e Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

No espaço brasileiro, bem movimentado já nas primeiras horas da mostra, é possível ver desde marcas de carnes, café, doces, biscoitos e equipamentos, até iguarias bem brasileiras como açaí, polpa de buriti e de acerola, tapioca, pimenta cumari do Pará e castanha do Brasil. Entre as donas dos produtos estão empresas com expectativas de entrar nos países árabes e outras de olho na ampliação de mercado. Reuniões já agendadas com novos representantes na região e contratos por fechar estão na agenda dos expositores brasileiros.

A trading ALM Brazil, do Rio de Janeiro, levou na bagagem para mostrar na SIAL uma gama volumosa de produtos tipicamente brasileiros, que são a especialidade dos seus negócios. A CEO Marlucia Martire apresenta no estande massa de tapioca, castanha do Brasil, pimenta em conserva como a cumari do Pará e a malagueta, farofa de soja gourmet vegana, banana passa, feijões, entre outros. A trading exporta para o Golfo, China e Europa, e se prepara para abrir um escritório na Zona Franca de Jebel Ali, em Dubai, no mês de janeiro. Marlucia contou à ANBA que deve finalizar na Sial contratos já negociados com importadores.

Da cidade de Belém, no estado do Pará, a empresa 100% Amazônia está na feira para comercializar produtos com origem na floresta amazônica. No catálogo estão polpas de frutas como acerola, buriti, caju, camu-camu e taperebá, pós de açaí, acerola, cupuaçu e jabuticaba, entre outros. Eles são feitos a partir de frutas e sementes fornecidos por comunidades tradicionais da região da Amazônia, entre elas indígenas e ribeirinhas, e servem principalmente para ingredientes de outros alimentos.

A 100% Amazônia tem nove anos e foi fundada com o propósito de conservar a floresta, segundo a diretora comercial, Fernanda Stefani (foto acima). A empresa exporta para cerca de 60 países, principalmente para Europa, Estados Unidos e Ásia. Já foram feitas vendas para países árabes como Emirados e Egito. Fernanda conta que a presença na Sial Middle East é para conhecer mais o mercado e mostrar os produtos diferentes. “Trazer o sabor da floresta e a saúde que eles proporcionam para a gente”, afirmou a executiva para a ANBA.

A Essenciale é outra empresa brasileira que expõe na Sial Middle East. Da cidade mineira de Lagoa Santa, a indústria produz própolis e produtos feitos a partir dela. A Essenciale exporta para mais de dez países, mas está dando os primeiros passos no mercado árabe. A presidente Nivia Alcici conta que foi feita uma micro venda em 2018 para uma grande empresa apícola dos Emirados Árabes Unidos e que a marca está na Sial Middle East para conseguir novos clientes na região.

Na Sial China, feira da qual também costuma participar, a Essenciale foi premiada duas vezes pela inovação tecnológica dos seus produtos. Em 2015 o prêmio foi recebido por uma bebida com vinho e própolis e na edição de 2018 por um concentrado de própolis gourmet, para preparo de pratos, mas que pode ser consumido também apenas como antioxidante.

A Bralix, fabricante de equipamentos para produção de alimentos, de São Paulo, participa da Sial Middle East com uma novidade. A empresa começou a trabalhar neste mês com um distribuidor nos Emirados: a empresa Falcon Professional Kitchen, que fará vendas no país e região. As máquinas da Bralix produzem salgados, doces, massas e produtos de confeitaria. De acordo com o coordenador de comércio exterior, Jorge Soto, o Oriente Médio é um dos mercados internacionais da empresa, que vende na região principalmente equipamentos capazes de fazer produtos típicos árabes como quibe e falafel, entre outros.

O coordenador geral de Investimentos Estrangeiros e Cooperação do Mapa, Rodrigo da Matta, ressalta o mix interessante de produtos trazidos pelas empresas brasileiras à Sial Middle East. “A expectativa é continuar os negócios iniciados na Sial Middle East 2017”, disse ele para a reportagem da ANBA. No ano passado, o Mapa também promoveu a participação brasileira e foram gerados US$ 2 milhões em vendas na feira pelos expositores e US$ 20 milhões em perspectivas de negócios para os 12 meses seguintes.

A Câmara Árabe apoia a iniciativa do Mapa pelo segundo ano consecutivo. “A feira tem crescido e Abu Dhabi é um mercado importante”, diz a executiva de negócios internacionais da entidade, Fernanda Baltazar, que participa da mostra. Ela ressalta o público qualificado da exposição e afirma que a presença da Câmara Árabe é a continuidade de uma série de ações feitas em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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