A Malásia é amplamente reconhecida por seu sistema de certificação Halal rigoroso e estruturado, liderado pela autoridade JAKIM. Embora seja considerada uma referência global em conformidade islâmica, suas exigências mais prescritivas têm gerado críticas por parte de exportadores internacionais, especialmente dos Estados Unidos.
✅ Certificação obrigatória de organismos Halal estrangeiros aprovados para todas as carnes importadas (exceto suína)
✅ Instalações dedicadas exclusivamente a produtos Halal, com áreas de armazenamento e transporte segregadas
✅ Proibições ao uso de equipamentos ou áreas compartilhadas, mesmo com procedimentos de limpeza
Em contraste, muitos padrões internacionais Halal permitem o uso de instalações previamente utilizadas para alimentos não Halal, desde que sejam realizados procedimentos adequados de limpeza e purificação (tahir).
Exportadores relatam que as exigências da Malásia:
📉 Aumentam custos operacionais com mudanças estruturais e logísticas
⏳ Causam atrasos nos registros e inspeções
🇺🇸 São vistas por países como os EUA como barreiras não tarifárias, apesar do histórico seguro de fornecimento
A divergência de padrões reacende o debate sobre a necessidade de harmonização global das certificações Halal, equilibrando rigor religioso, viabilidade comercial e acesso ao mercado.