Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 322,1 mil toneladas em novembro, volume 1% inferior ao realizado no mesmo período de 2017, com 325,4 mil toneladas.
Os embarques efetivados no décimo primeiro mês deste ano geraram US$ 527,3 milhões, receita 5,5% menor que as US$ 557,7 milhões registradas no ano anterior.
No acumulado do ano (janeiro a novembro), as exportações de carne de frango atingiram 3,748 milhões de toneladas, volume 6,3% menor que as 3,999 milhões de toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. Já o saldo em receita chega a US$ 5,991 bilhões, número 10,8% menor que as US$ 6,712 bilhões obtidas entre janeiro e novembro de 2017.
“Apesar de menor em relação ao mês anterior, o desempenho das exportações de novembro confirma a recuperação do setor no segundo semestre, cuja média de embarques mensais de 382,2 mil toneladas, é 4,3% superior ao registrado no ano passado”, detalha Francisco Turra, presidente da ABPA.
Carne suína in natura – As vendas de carne suína (considerando apenas produtos in natura) chegaram a 51 mil toneladas em novembro, 11,3% a mais que as 45,8 mil toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve retração de 14,6% no saldo do mês, com US$ 94,6 milhões no décimo primeiro mês de 2018, contra US$ 110,7 milhões no mesmo período do ano passado.
No total do ano, as exportações do setor chegam a 501,2 mil toneladas, desempenho 8,7% inferior em relação às 548,7 mil toneladas embarcadas entre janeiro e novembro de 2017. As vendas no período geraram receita de US$ 1,020 bilhão, saldo 25,1% inferior em relação ao resultado alcançado entre janeiro e novembro do ano passado, com US$ 1,363 bilhão.
“A demanda chinesa seguiu sólida em novembro, superando em mais de três vezes o fluxo de exportação para este mercado realizado no mesmo mês do ano passado. Neste contexto, vemos a retomada dos embarques para a Rússia que, embora em níveis tímidos, sinalizam para uma demanda imediata pela carne suína, considerando que a reabertura dos portos russos ao produto brasileiro ocorreu no início do mês passado” analisa Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
FONTE: ABPA